quinta-feira, 24 de março de 2011

Os ares estão me conquistando...

Quem já não pensou e quis ter asas par voar? Conhecer a sensação de estar nos ares, sentir a liberdade na imensidão do céu azul... ah, que delicia seria... 
Quer experimentar? Conheço algo que chega bem perto disso: tecido acrobático!

Essa atividade, pela qual me apaixonei há quase quatro anos, gerou em mim a frase que dá título ao post de hoje. Os ares realmente me conquistaram! Além de ser uma atividade de média/alta intensidade que trabalha o corpo inteiro, é super divertida, lúdica e, por que não dizer, mágica! A sensação de controle (do corpo) mistura-se com a liberdade de estar láááá no alto do tecido!

O tecido acrobático, também conhecido por outros nomes como tecido aéreo, tecido circense, tissu aéreo, seda aérea, cortina aérea, fita circense, acrobacia aérea no tecido, dança aérea e dança no tecido, é uma prática circense relativamente recente que ganhou evidência no circo contemporâneo. A primeira apresentação veiculada pela mídia de que se tem notícia foi realizada pelo Cirque de Soleil em 1995.

Sobre a origem, existem pelo mundo diversas hipóteses. Segundo alguns desenhos orientais apresentados por uma pesquisadora da escola de Circo de Beijin, as performances em grandes panos nas festividades dos imperadores da China já ocorriam por volta do ano de 600 d.C., utilizando a seda como tecido da época. No ocidente, um dos relatos mais antigos é uma experiência com as cortinas de um cabaré nas décadas de 1920 e 1930, em Berlim. Outros relatos afirmam que na França o tecido acrobático foi aprimorado após pesquisas com diferentes materiais pelo francês Gèrard Fasoli nos anos de 1980 (DESIDERIO, 2003). Neste período, chegou-se à utilização de um material bastante resistente no comprimento e, ao mesmo tempo, com elasticidade na largura, o que lhe confere grande plasticidade e leveza. Este moderno material é o tecido liganete, o qual é usado até hojeUma outra visão ainda revela que a prática teria sido inspirada na corda indiana.

Atualmente, a prática do tecido acrobático acontece não somente no Circo mas em academias, teatros, escolas, universidades, boates e clubes. A forma e a altura a ser amarrado pode variar, sendo usulmente  acima dos 4 metros de altura. Mas calma! Tudo começa bem no baixinho, com a segurança de ter o pé no chão [nunca "ter os pés no chão" teve um significado tão literal...]. Gradativamente, à medida que o praticante for desenvolvendo e adquirindo qualidades físicas, técnicas, segurança e confiança, a altura começa a aumentar, sempre com colchões de segurança. Dos aparelhos aéreos mais tradicionais (trapézios, lira, bambu, corda indiana,etc.), o tecido é um dos mais fáceis de aprender!






Que delicia! Não vejo a hora de subir no tecido de novo! E lá no alto dançar no ar, se enrolar, aprender novos movimentos, novas possibilidades de criação, se desenrolar numa queda de parar a respiração de qualquer um que estiver assitindo! 

Pra variar... recomendo! ;)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sou alongada ou flexível??

Queridos! Como estou me recuperando de "ossos do ofício" [e bota osso, nervo, veia, íngua nisso!!rs], esse post é especial para todos aqueles que gostam de se mexer, seja lá como... até para os aficionados em Wii Fit! TEM que ler! Clareia as idéias sobre alongamento e flexibilidade. Sabia que são coisas distintas? Olha só:


"Muita gente acha que é sinônimo e outros ate confundem os dois termos. Flexibilidade é definida como a total amplitude de um movimento na articulação (grau 0) ou de grupos de articulações envolvidos num determinado esforço com ou sem a ajuda de uma pessoa ou equipamento. Ela não é generalizada, ou seja, podendo ate ser específica para um só movimento na articulação de determinado movimento. Um exemplo seria uma pessoa com ótima flexibilidade nos joelhos e péssima nos ombros.
O alongamento enquanto isso é um conjunto de técnicas, exercícios ou manobras terapêuticas que tem por objetivo alongar (esticar) estruturas de tecido mole para se manter ou aumentar a amplitude dos movimentos de determinada flexibilidade.
Assim sendo, podemos dizer que a flexibilidade é considerada uma valência física e o alongamento o meio para desenvolver esta valência.

FLEXIBILIDADE 
“É a qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem risco de provocar lesão.” (DANTAS). A flexibilidade é a amplitude de movimentos (ADM), ou seja, o grau de amplitude em que uma estrutura pode se afastar da outra, onde o máximo seria o ângulo de 0º, ao passar disso seria considerada hiperflexibilidade.

Tipos de Flexibilidade
*Ativa – é a máxima amplitude que se pode obter através de movimentos efetuados pelos músculos de forma voluntária.
*Passiva – é a máxima amplitude articular que se consegue em um movimento através de uma ação de uma segunda pessoa, aparelhos, força da gravidade, etc.

Fatores que influenciam a Flexibilidade:
*Idade: quanto mais velha a pessoa, menor sua flexibilidade;
*Sexo: a mulher, por possuir tecidos menos densos é, em geral, mais flexível que o homem.
*Individualidade Biológica: pessoas de mesmo sexo e idade podem possuir graus de flexibilidade totalmente diversos entre si; 
*Tonicidade Muscular: o tônus muscular é o grau de firmeza dos tecidos musculares. O aumento do tônus muscular poderá prejudicar a flexibilidade; 
*Respiração: É um fator considerado de extrema importância na aquisição da flexibilidade. Deve ser feita pelo nariz, sendo que a expiração dura o dobro do tempo da inspiração, que deve ser lenta e profunda; 
*Hora do dia: Ao acordar, todos os componentes plásticos do corpo estão em sua forma original, ocasionando uma resistência aos movimentos de maior amplitude. Por volta do meio dia esses fatores já foram contornados e a flexibilidade atinge seus níveis normais [minha hora do dia é na verdade bem no finalzinho dele, a noite, depois de tomar banho e antes de dormir! Fica a dica... ;)];
*Temperatura ambiente: o frio reduz à elasticidade muscular, inversamente, as temperaturas altas ocasionam o relaxamento da musculatura e seu aumento da flexibilidade [por isso depois de tomar banho quentinho!].


ALONGAMENTO
"Forma de trabalho que visa à manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição física possível” (DANTAS). O alongamento é um conjunto de técnicas utilizadas para se manter ou para se aumentar a amplitude de movimentos. Pode ser utilizado como aquecimento ou após atividades físicas, evitando a nodosidade muscular. Não tem risco de distensão e não há aumento da mobilidade articular.

Tipos de Alongamento
*Estiramento: É o alongamento que pode ser feito, sozinho, com um parceiro ou em equipamento. Deve-se alongar até atingir o limite dos arcos de movimento. Existem três tipos: passivo, ativo e misto.
*Suspensão: Nesse tipo são trabalhados os músculos e os ligamentos, as articulações não apresentam movimento. Consiste em se pendurar e ficar suspenso, por no máximo vinte segundos. Esse alongamento ajuda a retirar a água e os catabólicos provenientes das contrações musculares.
*Soltura: Consiste em balançar os músculos, muito tradicional em nadadores, que balançam o tríceps. Pode ser feito por um companheiro. É relaxante pois provoca a desconexão das ligações de actina-miosina remanescentes.

Reflexo de Alongamento
Os músculos estão protegidos por um mecanismo denominado reflexo de alongamento. Toda vez que estirar excessivamente as fibras musculares (seja por balanceios ou por excesso de alongamento) há a resposta do reflexo neuronal, que envia um sinal para os músculos se contraírem, o que impede que os músculos sejam lesionados. Portanto, quando você faz um alongamento desmesurado está contraindo os mesmos músculos que está querendo alongar". [E não se esqueçam: respirem! Prender o ar nos pulmões só atrapalha! Expire e tente relaxar...

Minha última dica é: faça do alongamento sua rotina! Tão parte do dia-a-dia que você não consiga viver sem.   Na imagem abaixo está grande parte dos alongamento que faço todos os dias. Você deve fazê-los e sentir quais seu corpo aceita e quais não, para poder modificá-los por exercícios correspondentes.

Se você ainda não é disciplinado o suficiente, frequente aulas de alongamento. Aqui no Estúdio tem sim senhor!! Informe-se!! 

Você se sente leve, leve... =D






quinta-feira, 3 de março de 2011

Haja flexibilidade!!

Na última sexta-feira, depois de uma semana incrivelmente corrida e cheia de quiprocós, chegou o momento tão esperado no mês: o workshop da Alesia Vazmitsel! 
[antes de tudo, queria agradecer a Mari! Super fofa, abriu as portas do seu estúdio e nos recebeu muito bem, nos deixou a vontade! Obrigada linda! Te adorei!rs Espero ter mais oportunidades para voltar aí no seu estúdio!]

Alesia é super simpática e carismática. Ao olhar para ela, me lembrei das ginastas russas que fazer coisas incriveis nas barras assiméricas, coisas que a gente assite nas Olimpíadas sabe?
Deve ser porque ela é uma ginasta bielorussa! E uma bailarina bielorussa! E uma acrobata bielorussa! E uma pole dancer... bielorussa! [sobre a altura dela, ela não era baixinha como eu..rs]

O aquecimento me realocou para minhas aulas de dança!  Que delicia! Com direito a meia ponta, pequenos saltos e grand battement! Já dava para imaginar o que vinha por aí...
Logo ela começou a passar os exercícios. A maioria deles foram celulas coreograficas compostas por vários movimentos na barra que exigiam força, agilidade e muita, mas muita flexibilidade! Cada vez que ela ia demostrá-los [demonstrar antes de ensinar ajuda no entendimento do que está sendo proposto] abria um sorrisão de orelha a orelha e pronto: os movimentos brotavam com uma facilidade e fluidez impressionantes.

Ao explicar os movimentos, Alesia era muito detalhista e falava exatamente onde deveriam estar as mãos, as pernas, os pés, o tronco. Tudo muito fácil de entender para ajudar na execução. Atendia cada uma e conseguia identificar qual era sua dificuldade e o que podia ser feito para melhorar.No alongamento final também não faltaram dicas de como melhorar o grau de flexibilidade e como alcançar a tão sonhada abertura de pernas. Ah dorzinha gostosa! Dorzinha de trabalho bem feito, sem ultrapassar os limites!

E por fim, tivemos a oportunidade de vê-la dançando em toda o seu glamour e técnica, com o mesmo sorriso e a mesma excelência de execução. O clima era ótimo! Foi uma delicia, não vejo a hora de mais! Ainda pude assitir Grazzy Brugnner, Edi Reis, Alessandra Telles, todas arrasando! [vídeos emprestados da Mari, porque os meus ainda preciso editar e não tá dando tempo pra descobrir como faço isso!rs]


Alesia linda!



Grazzy demais!




Eu sendo carregada pela fofa da Alesia!

Agradeço a todos que possibilitaram a vinda da Alesia para o Brasil! Eventos como esse só acrescentam e nos solidificam no Pole Dance.

E logo mais, mais novidades! 
Aproveitando o que a vida oferece de melhor, sempre!